Como o teatro brasileiro dos tempos românticos representou o negro e a escravidão nos palcos e nos textos dramáticos? O artigo tenta dar uma resposta a essa questão – passando em revista as principais obras e autores que a abordaram –, a partir de uma sugestão colhida em texto de Brito Broca, para quem a literatura brasileira fez abolicionismo romântico e realista.
O PRESENTE estudo tem como objetivo principal traçar o perfil de Machado de Assis enquanto leitor e crítico de teatro. Para tanto, primeiramente situa-o no contexto teatral dos anos de 1850 e 1860 do século XIX, quando entraram em choque, nos palcos do Rio de Janeiro, a estética romântica e a realista. Depois, acompanha sua extensa produção jornalística, na qual se notabilizou como crítico teatral e folhetinista, detendo-se também na atividade de censor do Conservatório Dramático Brasileiro que o escritor exerceu por algum tempo. Ao acompanhar o percurso intelectual de Machado, em sua juventude literária, procuramos analisar, compreender e explicar suas idéias em relação à arte dramática e ao teatro brasileiro.