A presente pesquisa contribui para a análise da Companhia de Revistas e Burletas do Teatro São José, da cidade do Rio de Janeiro, da Empresa Paschoal Segreto, por meio do estudo de revistas e burletas de Carlos Bittencourt e Cardoso de Menezes, encenadas em seu palco, que também, por atuação duradoura (1911-1926), propiciou espaço privilegiado para experimentação, manutenção e fertilização dos gêneros do teatro ligeiro. Essa escrita cênica pauta-se por uma perspectiva de imediata complementaridade em sua performance. Teatro cômico e popular, essas revista e burletas apresentam um acervo técnico de elaboração que revela a presença de autores-ensaiadores.