O propósito desse artigo é realizar um panorama das artes cênicas em Belo Horizonte, nos últimos cinco anos, partindo da análise de mais de oitenta espetáculos assistidos nesse período e buscando tecer algumas considerações de ricas sobre o direcionamento do teatro em nossa cidade.
O objetivo desta dissertação é trabalhar com a semiótica do espetáculo teatral, dando especial atenção à diferença entre o texto dramático e o espetacular através de seis peças apresentadas em Belo Horizonte: A Serpente, O Beijo no Asfalto, O Casamento (de Nelson Rodrigues), El Coronel no tiene quien le escriba (de Gabriel Garcia Márquez), Rua da Amargura (do grupo Galpão) e El Continente Negro (de Marco Antonio de Ia Parra). Para tal, serão enfatizados outros espetáculos, assistidos entre os anos 1994 e 1998, possibilitando a aquisição de suporte metodológico para realizar as análises dos textos e suas respectivas montagens, bem como a recepção destes pelo público.