Através da análise de importantes aspectos do jogo da cena do Cavalo Marinho, esta dissertação pretende colocar em diálogo brincadeira e teatro, especialmente teatro contemporâneo. Para tanto, a noção de jogo oferece-se como elemento mediador, por suas características de promover diversão, permitir o improviso, exigir escuta e dar-se no limite entre tempos, espaços e sujeitos reais e ficcionais. À medida que tais diálogos penetram o domínio da experiência, proposta de re-elaboração dos materiais oferecidos pelo Cavalo Marinho ? leia-se aqui um rico repertório técnico e temático ? colacam-se na construção de estratégias de trabalho, jogos e exercícios improvisacionais válidos tanto para o processo de formação do ator quanto para a criação cênica contemporânea.