Quando já somava 36 anos de carreira, atriz brasileira Ruth de Souza em entrevista a Maria Luiza Feck Saibro, publicada no Jornal “Correio do Povo” (RS) em julho de 1983 disparou: “Sou estrela sem jamais ter estrelado nada”. Ainda que a atriz declare que este termo não tenha grande significado, aquilo que nele está implícito pode ser fundamental para a análise de diversos aspectos de sua carreira, começando pela observação de como sua origem e história de vida foram fundamentais para a associação deste a atriz. A maneira como tal idéia teria sido construída, a partir de que momento em sua carreira ela começa ser tratada assim e quais elementos de sua trajetória contribuem para a elaboração de tal idéia, serão aspectos analisados no trabalho proposto. Em síntese, trate-se de pensar como sua história de vida propicia e gera a construção da idéia de ‘estrela negra’.
Quando já somava 36 anos de carreira, atriz brasileira Ruth de Souza em entrevista a Maria Luiza Feck Saibro, publicada no Jornal “Correio do Povo” (RS) em julho de 1983 disparou: “Sou estrela sem jamais ter estrelado nada”. Ainda que a atriz declare que este termo não tenha grande significado, aquilo que nele está implícito pode ser fundamental para a análise de diversos aspectos de sua carreira, começando pela observação de como sua origem e história de vida foram fundamentais para a associação deste a atriz. A maneira como tal idéia teria sido construída, a partir de que momento em sua carreira ela começa ser tratada assim e quais elementos de sua trajetória contribuem para a elaboração de tal idéia, serão aspectos analisados no trabalho proposto. Em síntese, trate-se de pensar como sua história de vida propicia e gera a construção da idéia de ‘estrela negra’.
Quando já somava 36 anos de carreira, atriz brasileira Ruth de Souza em entrevista a Maria Luiza Feck Saibro, publicada no Jornal “Correio do Povo” (RS) em julho de 1983 disparou: “Sou estrela sem jamais ter estrelado nada”. Ainda que a atriz declare que este termo não tenha grande significado, aquilo que nele está implícito pode ser fundamental para a análise de diversos aspectos de sua carreira, começando pela observação de como sua origem e história de vida foram fundamentais para a associação deste a atriz. A maneira como tal idéia teria sido construída, a partir de que momento em sua carreira ela começa ser tratada assim e quais elementos de sua trajetória contribuem para a elaboração de tal idéia, serão aspectos analisados no trabalho proposto. Em síntese, trate-se de pensar como sua história de vida propicia e gera a construção da idéia de ‘estrela negra’.
Esta pesquisa procura mostrar, por meio da representatividade do teatro que se apresentava
como espelho verossímil da nação, as condições sociais do negro e dos descendentes de
sangue escravo na sociedade brasileira do século XIX.
Ao tomar como foco o teatro brasileiro e sua história, inaugurada com as manifestações
cênicas organizadas pelos jesuítas, procura-se evidenciar que, através desses diálogos, se
denunciava o preconceito social: o escravo visto como corruptor da família e da sociedade e o
miscigenado como face degenerada e impura por ter ascendência no cativeiro.
Entre os escritores empenhados na edificação de um perfil nacional destacam-se autores
como José de Alencar, Paulo Eiró e Castro Alves que retrataram a vida social e as
discriminações preconceituosas que ressaltam o tema da escravidão. Suas personagens,
alicerces das tramas, anunciavam (e denunciavam) todo o contexto social da época. Na
tessitura de vozes dessas peças, em especial nos dramas Sangue Limpo de P. Eiró e Gonzaga
de Castro Alves, buscou-se o foco da denúncia de personagens que, como vítimas e, ao
mesmo tempo testemunhas, só encontravam vez nas cenas teatrais.