O presente trabalho tem por objetivo analisar as questões de Gênero veiculadas a partir do
teatro operário na cidade do Rio Grande, que nos anos iniciais do século XX foi um agente
educativo relevante na organização do operariado local, e sua relação com a formação da
consciência histórica dos sujeitos envolvidos nesta prática cultural. Para tal fim, realizar-se-á
a análise da obra dramatúrgica Amor e Ouro (1906), de autoria da militante libertária
Agostina Guizzardi, ativa intelectual do movimento operário, bem como de outros escritos
desta e de outros militantes do operariado rio-grandino, buscando-se, assim, estabelecer um
diálogo entre as muitas vozes que compunham esta prática educativa. Nesse contexto, esta
pesquisa estabelecerá um diálogo entre História e Literatura, adotando como diretrizes
norteadoras os pressupostos da Nova História Cultural, referencial teórico este que alargou o
campo de pesquisa histórica, abrindo espaço para a inserção de novos sujeitos e outras fontes,
entre elas, o texto literário.
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