O livro O Caso dos Irmãos Naves (1960), escrito por João Alamy Filho a partir dos autos processuais do clássico erro judiciário de Araguari (1937-1953), ganhou adaptação para o cinema em 1967 com o filme de mesmo nome dirigido por Luiz Sérgio Person. Ambos os trabalhos se revelaram uma celebração da memória da família Naves e abriram um caminho rico de possibilidades a despertar no público (e em outros artistas) a consciência de responsabilidade individual e coletiva. Inspirados no filme e no livro, outros trabalhos artísticos na área da música, televisão e teatro foram criados, alguns dos quais de mesmo nome. O presente trabalho procurou fazer um estudo sobre os processamentos artísticos a partir da história dos torturados, considerando-os aparatos de memória e demonstrando o valor das artes para a perpetuidade e ressignificação da memória social.
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