A partir da análise das atividades públicas do Teatro Experimental do Negro (TEN) no Rio de Janeiro, entre 1949 e início dos anos de 1950, o artigo investiga a recepção das ideias da negritude francófona no Brasil. Para isso, rastreia as origens, o contexto político do teatro negro e os personagens responsáveis pela tradução dessas ideias. Buscamos mostrar o caráter inovador e heterogêneo de tais apropriações, destacando os ensaios do sociólogo Alberto Guerreiro Ramos na década de 1950.