No espetáculo, Otelo, realizado pelo grupo Folias D'Arte em 2003, a reflexão sobre o binômio texto/contexto torna-se um procedimento imperativo. Marco A. Rodrigues (encenador), através da inserção das músicas New York, New York e The End, que desempenham uma função de enquadramento épico e de comentário crítico da ação, identifica o referente contemporâneo ao estabelecer o diálogo entre a cultura-fonte e a cultura-alvo.