Este artigo aborda as representações sobre os “humilhados” a partir de Dois perdidos numa noite suja, de Plínio Marcos. Procuro destacar que, tanto na peça como nas versões cinematográficas, avultam os temas da solidão e da decadência humana, o círculo vicioso da tortura mútua e da exacerbação da sexualidade. Em meio ao beco sem saída da miséria e da violência e à absoluta falta de sentido nas vidas degradadas, a superexploração do trabalho humano e a morte prematura despontam como horizonte permanente dos “párias” da sociedade. Página e tela abrem inúmeras possibilidades de leitura. Dessa forma, o texto teatral é reescrito na filmagem e as palavras viram imagens.
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