Resumo
O livro discute como durante o regime militar instaurado em 1964 floresceram a cultura e as artes de esquerda e aborda o engajamento artístico principalmente na literatura, música e teatro. Os capítulos tratam de várias questões: a gênese da resistência cultural, os dilemas da arte engajada à procura de um público, as lutas culturais nos anos de chumbo, as patrulhas ideológicas e a nova esquerda dos anos 1970, com a implosão do frentismo cultural. Especial atenção é dada às relações entre teatro e política, com referências ao CPC da UNE, Teatro de Arena, Oficina, Opinião, Boal, Zé Celso, o nacional-popular etc.