Nossos estudos mais recentes, após um estágio pós-doutoral na CUNY, onde nos debruçamos sobre a natureza e a história da publicação programa de teatro, nos levaram a constatar a presença de quatro ênfases nos discursos dessas publicações, subtraindo-se, é claro, o discurso publicitário e comercial deste tipo de material: didascálica; histórica; estética e genética. Não se trata de uma tipologia objetiva, mas sim de destaque atribuído tanto pelo material escrito, quanto pelo material visual empregado na estruturação do projeto editorial do programa. Estas ênfases foram observadas desde as últimas décadas do século XIX até os dias de hoje. Destacamos, neste sentido, um aspecto difícil de ser definido neste gênero de documento, a autoria do projeto editorial dos programas. Este artigo discute o projeto editorial de alguns programas atinentes ao teatro brasileiro e ao teatro estrangeiro contemporâneo, numa perspectiva elucidativa acerca do discurso do programa em relação com a linguagem do espetáculo.
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