A experiência exílica é uma tônica em peças brasileiras recentes de tema mítico. Baseado na Trilogia perversa (BENDER, 1986), em Ismene, Princesa de Tebas (SENNA, 2006) e n’ O Olimpo carioca (BRANDÃO, 2012), o artigo mostra que os mitos antigos, enquanto mapeiam problemáticas palpitantes para a época em que eles retornam (o páthos do imigrante, do perseguido político e mesmo da cidade tida como refúgio ideal para problemas “olímpicos”), funcionam como o “tiroir à double entrée” de que fala Espagne (1999, p. 78): não são apenas pontos de passagem entre culturas, mas deflagradores de “itinerários da memória” (ESPAGNE, 1999, p. 138).
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