Resumo
O autor analisa as relações entre linguagem e humor presentes na obra de Artur Azevedo. Ele demonstra que, através da inserção de arcaísmos, citações latinas, termos populares, anexins (recorrência); e de neologismos, gírias, falares religiosos, normas lingüísticas de diferentes classes sociais (discrepância), o comediógrafo levou a língua brasileira ao texto teatral de maneira não só cômica, mas também bastante inovadora.