Esta pesquisa propõe um estudo sobre circunstâncias, princípios, formação e a especificidade no trabalho de atores negros e atrizes negras nos coletivos teatrais desde as companhias teatrais da história do teatro brasileiro (TB) até práticas grupais no Brasil contemporâneo. Foram levantadas a presença e experiências de atores negros desde os primórdios do TB, primeiras companhias, bem como a experiência de atores e atrizes negros no contexto do Teatro de Grupo da atualidade. Um dos eixos de reflexão neste estudo foi pensar se o estereótipo sobre o negro na cena brasileira ainda persiste e como se dá o olhar que estereotipia o negro. O propósito foi levantar questionamentos sobre aspectos identitários da negritude veiculados a partir das práticas teatrais e, conseqüentemente, propor uma discussão sobre a prática teatral brasileira enquanto uma arte com referências fundamentalmente européias e norte-americanas. Para isso este estudo buscou uma compreensão das fronteiras entre identidade cultural e processos/procedimentos de criação do ator; procurando perceber como se dá a relação princípios do trabalho do ator em confronto com a cultura e identidade.
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